O tempo parece parar… sinto o teu toque, o teu cheiro, o teu sabor…
Não… Apenas sinto a brisa a bater no meu rosto, o cheiro a humidade da chuva que caiu ao anoitecer, o sabor amargo que deixaste.
Olho para o horizonte… A linha que separa a minha vontade de viver da tua de me ter.
Fraco, inquino, cobarde, como um errante em luta consigo próprio. Equívoco meu que agora me mostra onde pertenço, onde serei forte, ousada… e ao mesmo tempo ingénua.
Continuo o meu caminho, deixando para trás pegadas que o tempo se encarregará de apagar. A bruma pode cerrar o que foi construído a dois, mas jamais cerrará a força que me governa.